quinta-feira, 16 de junho de 2011

Começando...

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Não há mais ninguém aqui além de mim. Não há para onde correr, não há lugar para onde eu possa fugir. É a velha história dos pensamentos repetitivos de pessoas dizendo: "Encare os problemas de frente." Que problemas? É só confusão e cansaço mental. Talvez realmente exista algum problema, mas não consigo encontrar agora. O som da chuva lá fora me faz querer ver as gotas na janela. Está confortável aqui, cobertores são sempre o melhor abrigo quando se quer ir embora. É bom sentir-se abrigado no frio, deve ser essa a sensação que um bebê tem no útero da mãe.
É legal andar na rua e ver as pessoas andando quando faz muito frio, enquanto elas conversam, sai fumaça da boca delas. Quando eu era pequena, gostava de fazer isso, era a minha forma de ver se estava realmente frio. Eu abria a boca, se saisse fumaça, estava frio. Eu ficava correndo pela casa usando meias e até esquecia que existiam sapatos. Eu odiava tênis, sandálias ou sapatos, gostava de me sentir livre, sempre gostei. Aí ficava andando de meias... Até a minha mãe gritar: "TIRA ESSES PÉS DO CHÃO GELADO!" Se fosse agora, eu usaria aquela frase básica do Chaves: "Mas se eu tirar os pés do chão, vou cair!" Haha, tudo bem, não teve graça. Era só correr pro sofá, melhor ficar presa no sofá por horas assistindo o desenho do elefantinho do que ter que usar tênis. Argh! Sensação maldita de que meus pés estavam amarrados.
Será que toda criança dos anos 90 usou allstar? É tão típico, todo mundo tinha um. Na escolinha, as mães amarravam o cadarço em volta do tornozelo das crianças, era engraçado. Eu não entendendia o motivo disso, acho que era pro tênis não sair do pé, já que criança gosta de fazer estrepolias. Ah, lá vem o sono, até mais tarde.

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Shhh, silêncio! Não acorde quem dorme.

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